Missa e Novena a São José de Anchieta
O testemunho da vida dos santos e a confiança na presença da Virgem Maria nos encoraja a sermos verdadeiramente fortes, na mansidão. Esse foi o desafio e a proposta da segunda noite da novena em preparação para a solenidade de São José de Anchieta.
Dos testemunhos recolhidos pelo Pe. Pero Rodrigues, SJ
O Padre José de Anchieta, quando era superior provincial, perguntou a um padre que era ministro em um colégio a razão pela qual tinha agido de modo tão ríspido com um súdito. O ministro respondeu: “Quem me deu o oficio de ministro, me instruiu que não deixasse passar nenhuma ocasião na qual pudesse exercitar os súditos em paciência”. Deste modo, o Padre José de Anchieta lhe exortou: “Em nome de Deus, vos dispo deste hábito de rigor e vos visto com os trajes da mansidão. Deste modo, nunca deis ocasião a nenhum súdito de impaciência, senão de todo amor e afabilidade.
Lemos esse relato da vida de São José de Anchieta em uma circunstância de correção. Padre Nilson Marostica, que conduziu a reflexão da novena, explicou que “padre ministro em um colégio” refere-se àquele que cuida das coisas práticas da casa. Nesse episódio, “um padre muito duro que estava exercendo outro jesuíta na paciência”, concluiu.
“Eu vos dispo deste hábito de rigor e vos visto com trajes de mansidão”
“Deveria ser um lema para a nossa vida não pagar o mal com o mal, pelo contrário, se alguém nos fizer o mal, devemos pagar com o bem. Abençoai! Foi para isso que nós nascemos”, afirmou o reitor. Mais que uma exortação, a resposta de Anchieta é, também, seu testemunho de vida.
“São José de Anchieta colocava em prática a Palavra de Deus, ele mesmo era muito manso”.
Nilson Marostica, SJ
Padre Marcelo Costa começou a homilia da Missa do segundo dia da novena recordando que estamos reunidos neste Santuário cuja igreja foi dedicada por São José de Anchieta a Virgem Maria assunta aos céus, Nossa Senhora da Assunção. “Estamos reunidos como família para também louvar a nossa mãe, a Virgem Maria, Mãe da Igreja, tão cara, tão querida por São José de Anchieta, para nos recordar seu cuidado e sua orientação para todos nós” e assim seguiu sua partilha.
A mãe da Igreja, Maria
Olhando para Nossa Senhora e São José de Anchieta somos remetidos para a nossa história de fragilidade, mas ao mesmo tempo de fortaleza em Deus. Nós nos identificamos como comunidade chamada a caminhar sempre tendo em vista tudo o que Jesus nos apontou em direção ao Pai.
E quando nesta segunda noite ouvimos essa figura de Anchieta, homem misericordioso, é porque ele conhecia essa experiência de comunidade.
Em uma situação corriqueira ele orienta para “despir o hábito do rigor” e “vestir hábito para mansidão”, nunca dar ocasião de “impaciência”, mas sempre “de amor e afabilidade”.
Onde aprendemos isso: amor e afabilidade? No Evangelho, na Sagrada Escritura, no próprio Deus e em todos aqueles que sintonizam o seu coração ao coração de Deus.
Marcelo Costa, SJ
A sintonia com o coração de Deus nos leva a agir com mansidão, com doçura e paciência. Não obstante nossa fragilidade, quando acontece de algumas vezes aparecer mais o humor que esconde o amor.
Todos somos chamados a caminhar e seguir essa orientação: agir com mansidão, doçura e paciência.
Maria, junto da Cruz acolhe o discípulo amado e nele toda a comunidade que aderisse ao projeto de Jesus. Acompanhamos em Pentecostes, a presença de Maria no cenáculo com os discípulos. Presença que protege, que cuida do projeto de Jesus. Maria amplia toda a família ao cuidar de cada um.
Selando de modo muito bonito essa memoria do 1° de junho, Maria Mãe da Igreja, e providencialmente na novena de São José de Anchieta, temos aquela presença que acalma e orienta o nosso coração para fazer o que Jesus mandar. Eis aí o teu filho! Eis aí os teus filhos, Mãe.
Marcelo Costa, SJ
Então, como comunidade de discípulos, podemos acolher a presença da mãe fiel ao projeto de Deus, fiel a identidade que Deus imprimiu ao convidá-la para ser a Mãe do Salvador. Em comunidade nos sentimos família, irmãos e irmãs.
A Mãe da Igreja que faz a vontade de Deus e nos orienta também com as nossas fragilidades, com as nossa imperfeições, mas acreditando, desejando, encorajando a cada uma e a cada um para fazer a vontade do Pai.
Olhando para São José de Anchieta que tinha esse carinho por Maria Santíssima, e olhando para essa Virgem Mãe que acolhe a cada um de nós como filhos, agradeçamos a Deus fazendo esta oração:
Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e ao sofrimento do meu próximo e ajuda a devolver-lhe a alegria de viver. Amém.
Missa no segundo dia da Novena a São José de Anchieta celebrada pelos padres jesuítas no Santuário Nacional de São José de Anchieta.
NOVENA COMPLETA
O texto completo da Novena a São José de Anchieta está disponível no site do Santuário Nacional de São José de Anchieta e no Livro Devocionário a São José de Anchieta, que pode ser adquirido na Secretaria do Santuário, no site da Editora e em livrarias on-line.
M I D I A S S O C I A I S
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