Último dia da Novena celebra o primeiro título de Anchieta e recorda importantes acontecimentos da Festa de 2019, em especial a Missa no túmulo de Anchieta após 260 anos e a publicação do Devocionário com testemunhos das primeiras biografias de Anchieta.
Anchieta, Apóstolo do Brasil. No último dia da novena, o primeiro título de Anchieta. Andarilho, uma única vez seu corpo fragilizado pela tuberculose óssea recebeu auxílio para caminhar na Terra de Santa Cruz. O percurso: da sua cela na igreja da Assunção, em Reritiba (hoje Santuário Nacional de Anchieta, em Anchieta) até a igreja de São Tiago, casa dos jesuítas, em Vitória (hoje, Palácio Anchieta, sede do governo estadual em Vitória).
Por 04 dias, aqueles a quem ofereceu sua vida, levaram seu corpo sem vida. E foram eles, as testemunhas de sua santidade em vida, que reconhecera em sua morte o início de sua vida na Pátria Celeste. Anchieta foi sepultado como santo, aclamado Apóstolo do Brasil pelo Bispo que celebrou suas exéquias.
440 anos depois, no mesmo lugar onde viveu e morreu, no Santuário Nacional de São José de Anchieta, concluímos a novena em sua honra, aclamando-o como São José de Anchieta, Apóstolo e Padroeiro do Brasil.
O último dia da novena, portanto, está relacionada a um fato histórico ocorrido nesta Festa Nacional de São José de Anchieta de 2019.
Padre Anchieta foi declarado Apóstolo do Brasil no dia do sepultamento, em 1597, na Igreja de São Tiago, hoje Palácio Anchieta, sede do governo, em Vitória-ES.
Depois de 260 anos os jesuítas voltam ao local onde Anchieta foi proclamado Apóstolo do Brasil e celebram a Missa ao lado do túmulo.
A conclusão da Novena em honra a São José de Anchieta em preparação para a Missa solene do Santo Apóstolo e Padroeiro do Brasil foi uma síntese das grandes graças que Deus realizou nestes dias.
Quando olhamos para os santos nós vemos não somente os nossos intercessores, mas os exemplos que devemos seguir.
Padre Bruno Franguelli
Padre Bruno Franguelli, recordou ao final da novena que “celebrar Anchieta Apóstolo do Brasil é celebrar cada um de nós como apóstolos do Senhor e também nos perguntarmos: como estou fazendo meu apostolado? Estou fazendo minha vida valer a pena?”.
Padre José Passos, da Paróquia Santo Antônio, de Iconha, que presidiu a celebração da Missa após a conclusão da novena ajudou a compreender esse mistério da vida e da morte como um encontro de amor e manifestação da graça de Deus.
“Nós recebemos de Deus a graça maravilhosa da nossa própria existência. Podíamos não existir, mas Deus nos deu a vida de forma absolutamente gratuita. E ao final da nossa existência também é a graça de Deus que esperamos encontrar. Um abraço de um Pai bondoso e misericordioso que vai nos receber”, explicou.
Entre essa graça de Deus, que nos deu a existência, e essa graça de Deus que é o encontro definitivo com o Senhor nós temos o tempo da nossa vida. E na nossa vida vamos oferecer a Deus o que temos e podemos para que essa mesma graça que nos constitui se revele ao mundo.
Padre Passos
Por isso, pedimos hoje a graça “Senhor, que a exemplo de São José de Anchieta eu seja um apóstolo fiel no serviço de teu Reino de Amor”.
Missa no túmulo de São José de Anchieta – 2019