Padre Bruno Franguelli relembrou a experiência da oração e do silêncio de Anchieta onde hoje é o Santuário Nacional, durante leitura e oração no 7º dia da novena.
Para que Anchieta seja mais conhecido, amado e imitado. Ao aproximar-se a conclusão da novena em honra a São José de Anchieta, já é possível reconhecer como avançamos no conhecimento daquele homem santo que viveu nestas terras e que veneramos como Santo Padroeiro e Apóstolo do Brasil.
No mesmo lugar sagrado que presenciou os momentos de silenciosa oração e intimidade com Deus do Santo Padroeiro do Brasil, Padre Bruno Franguelli recordou que “na intimidade com Deus e com o outro é necessário silêncio, para que se permita a escuta”.
A medida que era lido o testemunho de Pero Rodrigues sobre a vida de Padre Anchieta, o sacerdote jesuíta, apontava os lugares, como na igreja e nos corredores que levam até os quartos da edificação ao lado. Pois, os relatos lidos na noite do sétimo dia da novena aconteceram exatamente naquele lugar santo de peregrinação que hoje chamamos Santuário Nacional de São José de Anchieta.
“Tal foi o Padre Anchieta em todo o tempo de sua vida no espírito de oração, que não há de se espantar das maravilhas que dele se contam, nem da grande santidade a que chegou.”
Pe. Pero Rodrigues, provincial e superior de Anchieta, que conviveu com o Apóstolo do Brasil.
A razão dessa santidade Pe. Pero Rodrigues escreveu, ainda no século XVII, “pois, nesta escola do Espírito Santo continuou com muita diligência, por espaço de quarenta e quatro anos que viveu no Brasil”.
E Padre Bruno concluiu rezando. “Intimidade com Deus é o segredo da santidade, por isso rezamos: Senhor, que eu cresça na intimidade contigo por meio da oração”.
Após a novena, foi celebrada a santa Missa que neste dia 12 de junho foi presidida pelo Padre Eduardo Magalhães, da Paróquia São Francisco Xavier, de Iriri.
Ao receber as boas-vindas do Reitor do Santuário Nacional, Padre Nilson Marostica, que agradeceu à paróquia que veio em romaria ao santuario, Padre Eduardo agradeceu dizendo com afeto que “a casa de São José de Anchieta é a casa de todos nós”.
Conhecer para amar. A homilia de Padre Eduardo teve essa marca. Disse ser necessário “conhecer melhor a Igreja para que se possa amar mais.”
Não se deve ter uma “fé de samambaia”, mas sim uma ”fé de bambu”, disse em uma alusão às raízes frágeis da primeira em contraponto às profundas raízes da touceira de bambu. “Ninguém consegue tirar a fé de quem conhece a sua religião”, concluiu.
Por fim, Padre Eduardo convidou para a experiência de “amar e deixar-se ser amado pela Igreja. Se doar e se entregar porque somente assim viveremos a lei do amor: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”